A felicidade de ser avó pela primeira vez é tão intensa e maravilhosa que resolvi dividir com muita gente.
Nada melhor que um blog para isso.
Todas as impressões, emoções e notícias sobre o desenvolvimento desse ser único gerado com muito amor e esperado com mais amor ainda, vou transcrever aqui.
Sejam felizes comigo.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

SEMANA FARROUPILHA

Como estou indo comemorar o 20 de Setembro com uma churrascada na casa de minha filha, não posso me demorar aqui.

Gostaria, porém, de fazer alusão a data, muito importante para nós gaúchos. Mesmo tendo perdido esta batalha, gostamos de comemorar os feitos e a bravura do povo nessa época . Inclusive a comemoração é referente ao dia - 20 de Setembro - que foi o dia em que a batalha começou no século XVIII.

Para não cair em redundancia com os jornalistas e escritores profissionais, vou simplesmente deixar aqui um trecho do meu livro, onde provo que nossa dança tradicionalista é tão rica e formosa que faz até um cara sem aptidão nenhuma para o baile se transformar em pé de valsa.

    
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 "Papai, antes de se associar nos clubes Gaúcho , 28 de Maio e no Galerno, associou-se no CTG 20 de Setembro em Santo Angelo. Foi por causa da amizade dele com o pessoal das invernadas.             Eu comecei a frequentar, primeiro com ele e mamãe, depois somente eu e Liliana nas matines dançantes. Aprendemos a dançar todas as danças típicas e dançávamos bem. Por saber dançar bem, gostávamos muito. Na Semana Farroupilha, quando os dois CTGs da cidade montavam seus galpões nas ruas centrais, eu e Liliana esquecíamos de voltar pra casa e quase sempre apanhávamos por isso, como de costume. Mas como os vestidos de prenda eram compridos, se usava meia calça branca grossa e bombachinha por baixo do vestido, escondiam as marcas do cinto nas pernas e no dia seguinte lá estávamos nós a rodopiar nos salões de chão batido, levantando poeira. O CTG, que eramos sócios, fazia seu galpão na esquina da 3 de outubro com a Av. Brasil, a uma quadra de casa. O outro, o Legalista, fazia na esquina da Catedral Metropolitana, a várias quadras de nossa casa. Apanhávamos porque em vez de ficar na esquina de casa, às vistas de nossos pais, íamos seguindo os peões que melhor dançavam, que para nosso azar, eram os dos Legalistas.

Depois de associadas nos clubes sociais, mudamos os hábitos e passamos somente ao rock, como já fazíamos nas casas dos amigos na pré adolescencia. Só voltei a dançar musica tradicionalista depois de casada. Não porque meu marido gostasse ou soubesse dançar mas porque, um dia, matriculei ele num curso de fandango, num CTG. Não aguentava mais pagar mico com a falta de jeito dele até para dançar musica lenta. Ele aprendeu direitinho, mas permaneceu dançando tecnicamente toda a vida. Era muito duro pra dançar qualquer coisa, mas se esforçava porque aprendeu a gostar de saracotear pelo salão. Tanto fazia dança gauchesca como romantica, bolero ou rock. Virou um pé de valsa, não deixava passar quase nenhuma música. Duro, mas pé de valsa. Até que deu pra quebrar o galho."...
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obs.: livro ainda não diagramado nem revisado.



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