A felicidade de ser avó pela primeira vez é tão intensa e maravilhosa que resolvi dividir com muita gente.
Nada melhor que um blog para isso.
Todas as impressões, emoções e notícias sobre o desenvolvimento desse ser único gerado com muito amor e esperado com mais amor ainda, vou transcrever aqui.
Sejam felizes comigo.

terça-feira, 26 de julho de 2011

AOS MEUS FILHOS COM CARINHO.




Hoje ao ler minha Zero Hora pela manhã, como de costume, fiquei encantada com a cronica do Carpinejar e não pude deixar de colar aqui no meu blog para dedicar aos meus filhos e meu(s) neto(s).

Esta cronica é tudo que de melhor representa nossa vida nos dias de hoje e como encarar com sabedoria. Vale a reflexão.

Aproveito para estender a homenagem a todas as avós, amigas minhas ou não, e para todas as mães, pais, filhos, filhas e netos porque o texto vale e cabe para cada um de nós. Parabens carpinejar. Tu sabes captar muito bem a escencia de todos.



"26 de julho de 2011 

FABRÍCIO CARPINEJAR


  • Antes das fotografias

    Sofri com a separação dos pais. Carregava a sensação de que tinha sido difícil, percebo agora que foi um desastre. Ao mexer no baú da família para catar flagrantes da infância, encontrei o álbum de casamento dos dois. Capa dura, nomes dos noivos em relevo dourado, livro grosso para eternidade mesmo, resistente às traças e porões.

    Fiquei intrigado no momento de folheá-lo. Tive que sentar e interromper a pressa.

    Voltei no tempo. No papel vegetal entre as páginas, havia desenhado o contorno das fotografias. Copiei à mão cada imagem, colorindo depois. São mais de 50 folhas transparentes preenchidas, duplicando pai e mãe no altar, reproduzindo convidados e bastidores da festa.

    Na época (mentalidade de criança ferida), fiz uma cópia reserva das cenas. Raciocinei que os dois não seriam mais amigos, jogariam duas décadas de casados no lixo e providenciei um backup primitivo com o lápis Faber Castell HB2. Ansiei preservar a história usando as armas do estojo de 1ª série. Aproveitei meu conhecimento de copista do Pernalonga.

    Lembro que não dei mole na separação: briguei com os irmãos, esperneei no sofá, chantageei no carro, planejei greve de fome, renunciei futebol, peguei recuperação, chorei no mercado, passei recreio no SOE, ia de um lado para outro da sala ao quarto para diminuir a distância das palavras. Olha, coitados de Carlos Nejar e Maria Carpi, criei um inferno para reconciliá-los, demorei a constatar que o paraíso deles também não era o meu.

    Diante do flashback, eu me pus a comparar o que fui com o que sou. Todos, quando pequenos, sofrem com o divórcio dos pais, indicativo de trauma, término da idealização e receio de parar num orfanato. E todos, quando maduros, consideram a separação necessária e natural.

    É impressionante o quanto nos esforçamos para manter os pais juntos, e não realizamos quase nada pelo nosso casamento na vida adulta.

    E se lutássemos para entender nossa esposa como defendemos nossa mãe? Se realizássemos metade da birra feita com o pai durante a despedida de nossa mulher? Se trocássemos o orgulho da cobrança pela cumplicidade emocionada do erro? Se desejássemos falar menos e ouvir a voz dela mais um pouco?

    Se fôssemos meninos para sempre, nenhuma separação seria fácil. O amor não morreria fácil. O papel vegetal protegeria as fotos."

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O SENTIDO DE SER MÃE.




Para todas as mães e também pras futuras mamães!!
...E PARA OS PAPAIS TAMBÉM!!!!

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> É a história de uma mãe conversando com a sua filha já adulta:
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> Nós estamos sentadas almoçando quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em 'começar uma família'.
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> 'Nós estamos fazendo uma pesquisa', ela diz, meio de brincadeira.
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> 'Você acha que eu deveria ter um bebê?'
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> 'Vai mudar a sua vida,' eu digo, cuidadosamente mantendo meu tom neutro.
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> 'Eu sei,' ela diz, 'nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas..
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> Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.
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> Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar 'E se tivesse sido o MEU filho?' Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar. Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.
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> Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzí-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote. Que um grito urgente de 'Mãe!' fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.
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> Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.
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> Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina. Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no McDonald's se tornará um enorme dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.
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> Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe.
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> Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho. Que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida -- não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.
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> Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se tornarão medalhas de honra.
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> O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.
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> Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.
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> Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos.
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> Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta. Eu quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer. O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.
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> 'Você jamais se arrependerá', digo finalmente.
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> Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados. Este presente abençoado de Deus... que é ser Mãe. (Autoria desconhecida)




Texto que recebi a pouco por e-mail da minha nora Grazi e que chorei ao ler.Ela (minha nora) chorou ao ler e ao mandar. E é tão bom chorar por isso!

sábado, 23 de julho de 2011

EU ESCOLHI MINHA FAMÍLIA.



Dizem alguns que família não se escolhe, amigos sim. Eu, particularmente, acho que família também se escolhe.
Eu escolhi a minha e estou satisfeitíssima com ela. Escolhi no sentido de "fazer a escolha por" ela e ser feliz, ou sonhar com a família do vizinho e ser muito infeliz.

Podem até pensar que é fácil fazer essa escolha. Tem uma grande parcela de   aceitação, perdão, companheirismo, cumplicidade, abnegação, paciencia, renuncia, força de vontade e por ai vai. Isso só para citar os que me lembro por ora. Mas principalmente por participação. Estar presente, não só fisicamente que as vezes isso não é possível mas em pensamento, em espirito.

Isso para mim é família. Não um retrato na parede ou parabens em dias de festa ou pêsames em velório. Estar família é muito mais do que isso. Isso é ser solidário, e solidário qualquer desconhecido pode ser. Falo de valores cultivado juntos, de vida compartida junto, de fazer parte do dia a dia mesmo longe. não ficar sabendo de "coisas" passadas em família pelo Twitter, facebook ou por outros meios. Falo de a presença, física ou não, ser tão presente que as relações são tão naturais e verdadeiras, mesmo nas horas de conflito, que não é preciso falar, combinar, avisar, mandar dizer ou mesmo dizer porque só em fazer parte, de verdade, se sente.

Família não precisa ser tudo do mesmo sangue, religião ou credo, raça ou parenteco. Hoje principalmente, pode ser de mebros arrebanhados por adoção, por gestação, por casamento, por amizade ou até mesmo por afinidade.

Tenho a pretensão de achar que tenho a melhor família do mundo. E tenho mesmo. Podem vir me contar maravilhas de outras famílias, e acredito que tem milhares de famílias maravilhosas por ai,mas a minha é única, é especial, é A MINHA FAMÍLIA e que eu escolho todos os dias ao acordar.

Por isso, não me venham com churumelas e façam sua escolha. Escolham certo. Escolham sua família. Podem acreditar essa escolha faz toda a diferença na sua vida e no seu futuro.

Não tem quem escolher? Faça um curriculum e me mande por e-mail. Quem sabe voce não é aquele mais um membro da minha família que vai fazer toda a diferença. Vá em frente. Vale a pena tentar. Eu tentei e deu certo.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

QUE ACONTECEU NESTES ÚLTIMOS DOIS MESES?




MUITA COISA!

Tanta coisa que até faltou tempo para postar aqui.

Uma das coisas que me lembrei de comentar aqui foi que no dia do batizado do meu neto JP (15/07/2011) o Jonny estava completando 2 anos de vida. Parabéns pra ele, pra mamãe Paty e papai Filipe. Esperamos que antes do Jonny completar 3 anos a cegonha de as caras por ali. Já estou cansada de ser avó de tantos cães e gatos. Quero bebês agora. Muitos bebês.


E olha só como ele está lindo. Um "Marley" mas muito lindo.



Outra, é que tomei a decisão de fazer a cirurgia bariátrica. E não é só por estética, não. É principalmente porque quero envelhecer com saúde e poder ter agilidade e disposição para brincar,nadar, correr, dançar, passear e muito mais com meu amado JP e também com os outros que virão. Se Deus quiser.

Como é uma cirurgia muito invasiva e grande, tem todo um procedimento pré e pós operatório que vai desde nutricionista, psicologo, cardiologista e todos os "istas" possíveis e imagináveis, até exames detalhados do funcionamento do corpo por dentro e por fora mais todos exames de urina, feses e sangue.

Isto tudo, como podem imaginar, tem tomado muito do meu tempo. Porém agora, já em procedimentos finais ( uns 3 ou 4 meses de tratamento para curar uma bactéria, chamada Epilore ou algo assim, que tenho no estômago) volto a postar aqui como fazia quando jovem no meu diário, para não deixar esquecido cada momento, importante ou não,da minha vida.



Estas duas fotos vão ser o "ANTES"



E vou continuar a postar aqui, de vez em quando, fotos minhas do "DURANTE" e, se eu realmente me puxar, dentro de algum tempo o "AGORA E PARA SEMPRE"


Depois do batizado também protelei minha viagem a Buenos Aires com a Ione (vamos em Agosto) por causa das cinzas do vulcão, que não lembro o nome, no Chile.


Hoje, neste 21 de Julho de 2011. é o aniversário do meu caçula João Vicente, meu Guno DJ, que me deu uma das maiores alegrias da minha vida. Lamento não poder estar com ele para comemorar, mas outros aniversários virão e lá estarei.



Esta é a foto que mamãe Grazi fez para homenagear papai Guno.



Amanhã é a formatura em Administração/Comércio Exterior de meu genro Filipe Magoga e vamos fazer um festão no Clube União que, com certeza, vai estar maravilhoso. Eu colaborei com os preparativos ficando de encarregada da lista de presenças.


Este é o  convite de formatura do Filipe. Abra e veja que lindo.




Tive também a visita da minha copilota mor Daginha e sua filha Duda com uma rápida passágem por aqui do  caçula dela que muito me alegraram.Fizemos vários passeios e colocamos o papo em dia.



Aqui estamos nós ( Duda, Lili minha mana, Daginha e eu) no Brique do Parque da Redenção.


Alem de tudo isso, tenho a perspectiva de no fim do mes voltar a minha querida Santo Ângelo para a formatura do filhote da Daginha.

Espero que tudo de certo com a viagem, para depois contar e registrar aqui. Assim poderei sempre recordar e me emocionar com tudo quando voltar a ler o que escrevi e ver as imagens disso tudo.

Obrigada Deus, obrigada vida. Por tudo...