A felicidade de ser avó pela primeira vez é tão intensa e maravilhosa que resolvi dividir com muita gente.
Nada melhor que um blog para isso.
Todas as impressões, emoções e notícias sobre o desenvolvimento desse ser único gerado com muito amor e esperado com mais amor ainda, vou transcrever aqui.
Sejam felizes comigo.

sábado, 14 de maio de 2011

Bergamota de Sinaleira

Quem não conhece ou vive no Rio Grande do Sul não sabe a que o título se refere. Nos demais estado brasileiros esses nomes são conhecidos  como mixirica ou tangerina e semáforo ou farol.

Pois bem, peculiaridades como essa existem também somente no Brasil e em nenhum outro país do mundo(pelo menos nos que eu conheço e nos que ouvi falar). Uma delas é o comércio informal nos cruzamentos das vias públicas, que é o que me motivou a escrever este texto.

Ontem de manhã fui levar a Kika, a cachorra vira-lata , de minha filha ao acupunturista. Sim,animais também fazem acupuntura. E, prestem bem atenção à vírgula depois de vira-lata, que não é minha filha a cachorra vira-lata e sim a Kika, a cachorra dela. Não sei se expliquei bem ou embananei ainda mais o leitor. Deixa pra lá.

Voltando ao assunto que me trouxe aqui: No caminho para a consulta passei por várias sinaleiras e me dei conta que estamos em plena safra de bergamotas. Como acontece em todo outono aqui no sul, o principal produto ofertado nesses cruzamentos era a dita fruta.

Nos outros meses do ano temos: bolos e chocolates, cartões comemorativos, prendedores, flores, adesivos, canetas, outros tipos de frutas, diferentes tipos de comidas, jornais, pedintes, malabaristas, limpadores(ou seria sujadores?) de para-brisa , publicidade de todo tipo e mais uma infinidade de propostas no intuito de ganhar uns trocadinhos na parada do veículo ao sinal vermelho.

Porém, neste mês, particularmente, o que se vê em todas as esquinas é a bergamota. Com cores vivas e brilhantes, suculentas e irresistíveis.

Ai, não se resiste, compra-se um saquinho ou dois e sonha-se terminar logo a maratona de afazeres e voltar pra casa para saborea-las. Melhor seria parar num parque e comê-las sob a sombra de uma árvore frondosa por onde passarão alguns raios de sol a esquentar nosso corpo e nosso coração levando-nos a reminicências de uma infância cheia de...bergamotas.

HUMMMM! Delícia! Delícia de doces lembranças de infância, de adolecência e de costume arraigado até o limiar da 3ª idade e que de tão doce nos é impossível prescindir dele.

Temos até um festival ou festa da bergamota. Não sei onde, mas temos.

... e quem não faria disso um verdadeiro festival? Eu faria! E com licença que as bergamotas que comprei ontem me aguardam.HUMMMM!































Um comentário:

  1. Marta amada, que sabor de infância este teu post. Continuas escrevendo maravilhosamente bem. Parabéns amada.
    Beijinhos
    Lili

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